Acho que estou ansiosa pelo feriado prolongado. Nunca gostei de carnaval, acho grotesca essa vulgaridade que é licitamente permitida nesses dias, mas fico feliz com os dias de descanso e mudar uma pouquinho a rotina. Este feriado de carnaval será especial, mas em outra oportunidade compartilho com vocês.
Ando muito feliz, algumas coisas na minha vida estão melhores do que eu planejei. Claro que ainda tenho muito que evoluir, crescer... mas é bom ver a coisa caminhando. Tive uma boa semana. Começando domingo com a festa de despedida da bn. Tatiana, que vai para Salvador a trabalho, sentirei falta dessa cara de concha, mas pensando por outro lado terei mais um lugar para passear. Ela fez para os convidados strogonoff de soja, essa comida é estratégica para receber muita gente, na época dos nama hathas em minha casa era isso ou lasanha, que também considero um prato super prático. Na segunda-feira marquei de encontrar o Ghansyama das, meu irmão espiritual no templo de São Paulo, iríamos tratar de negócios. Foi legal revê-lo, escutar as suas novas idéias... é uma boa pessoa, muito querido. Para minha surpresa Gurudeva também estava no templo, eu não sabia que o encontraria, então fiquei muito feliz em vê-lo. Gurudeva é muito especial, pude conversar um pouco da minha vidinha com ele e assistir uma aula noturna dele. Outra coisa que acabou acontecendo quando fui ao templo foi uma conversa com o prabhu Nanda Kumara dasa, onde ficou decidido que vou entrar no pujari as sextas-feiras, por dois meses aprenderei a cozinhar para a deidade e depois, vão me instruir sobre arati, estou muito entusiasmada para isso. Tenho vivido uma fase bastante peculiar em minha vida espiritual.
Quarta-feira fui com minha mãe assistir ao filme Meu nome não é Johnny. Embora não gosto muito de cinema às vezes faço esse programa com ela que é vidrada nas telonas. Mamãe é do tipo que entra na sala com pacote de pipoca (eu também não gosto de pipoca). O longa-metragem é nacional, então não perde aquela característica tupiniquim atual, sempre com enredos aonde ilustram a nossa pobreza e/ou violência. O ator Selton Mello mostra a sua desenvoltura atuando muito bem também no gênero dramático. As vezes penso que essa película, por se basear numa história real, é bom para nossa juventude transviada dar uma espiada. Uma vez escutei de uma amiga: minha mãe me mandou para o psicólogo porque descobriu que estava fumando maconha, ela achava que é droga. Fiquei bastante impressionada com a observação. Maconha é droga! Infelizmente a nossa sociedade contemporânea esta com valores deturpados e estamos a beira de um caos.
Não sou nenhuma crítica de cinema, mas recomendo o filme.