(Mario Faillace)
O coração sangrava. Outrora apaixonado, gotejava agora, em vermelho, suas lembranças.
Alegrias e frustrações vinham à tona. O fim não representava alívio. Tinha tesouros que eram seus para sempre, mas sabia que seguiria só, dali para a frente, e isso não o deixava feliz.
Arrumou a mesa de jantar e, sem companhia, fez sua ultima refeição naquele lugar. Entrou no carro. Não levava bagagem, mas o porta-malas não fechava, lotado de recordações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário