Ontem foi o Goura Purnima, gostaria de estar em Goura Vrindávana com meu Guru, com meus irmãos espirituais e com os outros devotos amigos. Porém não tive campainha para a viagem e acho um pouco perigoso uma mulher sozinha viajar tantos quilômetros, somos presas fáceis para os maus intencionados.
Fiquei no Guarujá, com pessoas não menos queridas, ou seja, minha família. Embora a vontade do vaishnava é comemorar datas importantes com pessoas de mesmos ideais, não estava infeliz de estar com eles, que são pessoas que amo. Mas aos poucos as comparações são inevitáveis e sinto saudade dos kirtanas, do banho de cachoeira gelada, dos bate-papos e até de cozinhar para os devotos. Na praia existe aglomeração, a gente escuta a conversa das pessoas de todos os nossos quatro lados, de tão perto que está o seu guarda-sol. Cria-se um clima ideal para a bebedeira e quando a gente caminha pela praia, pela orla ou qualquer rua mais movimentada sentimos uma marofade álcool, cigarros, maconhas e outros porcariadas. Eu quero ir para Goura! Minha mente repete isso todas as horas, lá sou muito mais feliz, muito mais sorridente... aqui sou sem-graça... simplesmente! Penso que essa austeridade desnecessária que vivo agora, seja importante para me conhecer melhor e entender que uma vida mais simples, junto com pessoas mais parecidas comigo, seria o ideal.
Fotos de ontem:
Praia lotada!
Recebendo um beijo da minha prima.
Minha prima e eu.
Eu dando um beijo no meu irmão.
Minha mãe.
Meu pai.
Cecilia.
Guilherme.
Terezinha.
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